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DISCUSSÕES em AJUDA EXTERNA

por Phil Bartle, PhD

traduzido por Maurino Lourenço, Fatima Gouveia

Guia de Treinamento

Contribuições serão adicionadas no topo desta coleção conforme eu as receba

Veja: Pleito

Data: Sáb, 2 Jul
De: "Larry & Mary Bomford"
Olá Phil,
  Parece que vários companheiros têm a mesma opinião que você.
Larry Bomford
----- Mensagem Original -----
Enviada: Sábado, 02 de Julho
Assunto: Bono Não irá Encontrar o Que Ele Está Procurando
Nota do Editor: Bono e seus companheiros roqueiros estão apelando aos países do G8 (preparando-se para reunião na próxima semana na Escócia) para que cancelem a dívida africana, aumentem a ajuda e abram mercados com o objetivo de reduzir pobreza. Mas a agenda apoiada pelas estrelas provavelmente perpetuaria a pobreza da África já que dependência do mercado global matém baixas a renda das fazendas e a produção guiadas para a monocultura de exportação, ao invés de consumo doméstico. Erigir barreiras comerciais pode oferecer grande prospecto para começar a enfrentar a pobreza africana.

Bono ouve vaias
Plano do roqueiro para comércio mais justo pode piorar a pobreza da África.
por WAYNE ROBERTS
Dublin, Irlanda – Bono e eu estávamos ambos muito ocupados esta semana em Dublin. Ele e o U2 estavam de volta ao seu velho bairro no norte para um conjunto de três concertos, enquanto eu estava numa conferência de três dias com 150 sabichões da política tentando encontrar formas de alimentar o mundo quando o petróleo barato acabar algum dia em breve.

O roqueiro e o empresário Bob Geldof esperam "fazer história na pobreza" quando confrontam o G-8 na próxima semana em Edimburgo. Mas mesmo os líderes dos países mais ricos do globo aceitassem as propostas dos músicos, Bono irá encontrar um novo significado para "Eu ainda não encontrei o que eu tenho procurado".

Isso porque entre os altos analistas de energia, alimentos e ambiente no encontro de que eu estou participando aqui na Universidade College, o consenso é que Bono e Geldog podem tornar-se cúmplices em fazer a pobreza resistir.

O duo promove três políticas que podem, diz Geldof, resolver os problemas da África "em 10 segundos". Cancelar as dívidas de juros inflados dos banqueiros internacionais que prejudicam as finanças dos governos africanos. Aumentar os níveis da ajuda estrangeira para .7 por cento do PNB dos países ricos. Terminar os subsídios e proteções, especialmente na Europa, que discriminam as exportações africanas que poderiam financiar o desenvolvimento através do comércio, não ajuda.

Mas, diz a inglesa Helena Norberg-Hodge, ganhadora do prêmio Right Livelihood, comumente reconhecido como o movimento alternativo do Prêmio Nobel, "Na melhor das hipóteses, essas propostas irão provavelmente aumentar a pobreza africana".

Embora não seja a intenção deles, Bono e Geldof "na verdade servem os interesses que são essenciais para o projeto da globalização que irá manter a África na sua armadilha de dívida", ela diz.

Parece fazer sentido que quanto maior a exportação de produtos que tiram vantagem do clima da África - café, algodão, açúcar e flores de corte, por exemplo - poderiam fornecer ajuda muito necessária para uma economia faminta de dinheiro. Mas pense de novo, diz Darrin Qualman, diretor de pesquisa da União Nacional de Fazendeiros do Canadá, um líder de oficina na conferência de Dublin.

"Nós somos as crianças do pôster para a agricultura de exportação. O Canadá conseguiu brilhantemente", diz ele. As exportações agrícolas pularam de apenas $10.9 bilhões em 1988, o ano anterior ao aparecimento do primeiro acordo de comércio livre, para um colossal $28.2 bilhões apenas 14 anos depois. Mas "o resultado tem sido a pior crise de renda agrícola da história canadense desde a Depressão de 1930".

O preço dos alimentos permaneceu estável apesar da inflação global, resultando numa queda de 24 por cento na renda real dos agricultores. No mesmo período, a dívida agrícola inchou de $22.5 para $44.2 bilhões. E aqui está o responsável: todo o dinheiro do aumento das exportações foi para as companhias de fornecedores agrícolas e banqueiros que cobriram a compra de tratores, combustível, fertilizantes, pesticidas e sementes - exatamente o oposto do que os países em desenvolvimento precisam para sair da dívida.

Agricultores sempre tomam o lado errado da corda no comércio livre, economia de alta exportação, diz Qualman. Isso porque tudo o que esses agricultores vendem é em competição com bens produzidos por mais de 2 bilhões de agricultores do mundo, mas tudo o que os agricultores precisam vem de setores dominados por três ou quatros quase-monopólios.

"A crise da renda agrícola é causada por esse desequilíbrio do poder de mercado na cadeia alimentar global", diz Qualman, e terá o mesmo impacto nos produtores africanos de chocolate, algodão e café como teve nos produtores canadenses de grãos, sementes oleaginosas e carne.

Nem todo mundo na mídia e no governo irá admití-lo, diz ele. "Ele não podem dizer que relações de poder determinam as rendas agrícolas, então eles inventam mentiras como ineficiência, excesso de oferta e subsídios. Eles não podem trazer a si mesmo e dizer que o sistema está quebrado".

Se os defensores da África entendessem essa trajetória, says Qualman, "sua questão seria o direito de construir barreiras, e não de botá-las abaixo".

Annie Sugrue falou no encontro sobre a sua experiência como diretora de um grupo sul-africano multi-milionário de desenvolvimento econômico de comunidades, EcoCity. Ela ridiculariza qualquer sugestão de que o comércio irá ajudar as passoas empobrecidas na África Subsaariana, onde 46 por cento da população sobrevive com menos de $1 por dia.

"Eles estão totalmente marginalizados, fora da economia. É completamente sem sentido dizer que eles estarão envolvidos no comércio", ela diz.

Os trabalhadores têxteis sul-africanos perderam todos os seus empregos para as importações da China, diz Sugrue. "Se alguém quer ajudar a África, deve cancelar o comércio, e não só a dívida". As barreiras comerciais europeias para as exportações africanas de alimentos na verdade ajudam a pobre África, diz ela, porque eles forçam os produtores a fortalecer o mercado local. Quando isso não acontece, como no Kênia, as melhores terras ficam para a produção de flores para negócio de porão ao invés de alimentos para o mercado doméstico.

Uma economia desenhada para ultrapassar pobreza e fome em massa deve priorizar agricultura para consumidores domésticos, concorda Norberg-Hodge, que é o diretor da Sociedade Internacional para Ecologia e Cultura e um editor da aclamada revista O Ecologista. "Quaisquer soluções que criem dependência do mercado global não são sustentáveis.

Agricultura de exportação inevitavelmente leva à produção mecanizada em massa de uma plantação, o único modo de assegurar a uniformidade e os baixos preços demandados pelos mercados de primeiro mundo.

É um modo infalível de excliur pequenos produtores, que cultivam uma diversidade de alimentos tradicionais com ferramentas de baixo custo.

O pacote de acordos de cancelamento da dívida, aumento da ajuda e o livre comércio para a África é também promovido pelo primeiro ministro britânico Tony Blair, o presidente norte-americano George Bush e a mídia de massa anglo-americana.

É tempo de encarar que isto não é a empresa que ninguém deveria manter ou a estratégia que ninguém deveria apoiar se querem fazer a pobreza africana uma vergonha do passado.

news@nowtoronto.com

QUEM SOMOS: Este serviço de email compartilha informações para ajudar mais pessoas a discutir questões políticas cruciais que afetam a segurança global alimentar.  O serviço é administrado por Amber McNair da Universidade de Toronto em associação com o Centro Munk para Estudos Internacionais e Wayne Roberts do Conselho de Política Alimentar de Toronto, em parceria com a Coalisão Segurança Alimentar Comunitária, Ano da Fome Mundial, e Parceiros Internacionais para Agricultura Sustentável.
Por favor ajude mandando informação ou nomes e endereços de email de colegas de trabalho que gostariam de receber este serviço para foodnews@ca.inter.net



Enviado: Sábado, 02 de Julho
Para: touqeer abbas
Assunto: Re: o que é isso
Caro Touqeer,
Obrigado pelo seu email e pelas questões que você levantou.

Ajuda para auxiliar populações pobres a lutarem contra a pobreza nunca é simples ou fácil, seja ajuda internacional ou dentro dos nossos próprios países.  O problema está aqui no Canadá da mesma forma que com você no Paquistão.   Essa última extravagância do entretenimento do rock de Bob Geldorf e Cia., por exemplo, é simplista que é criminosa.  Dar dinheiro ou comida para pessoas pobres não as faz auto-sufucientes.   O perdão da dívida vai liberar o dinheiro para alguns países, como o Sudão, e então eles podem comprar mais armas para massacrar e oprimir seus cidadãos do sul. Ajuda para sofisticados países pobres irá direto para os bolsos dos políticos e funcionários públicos para seu uso privado, e não para a população pobre.  Projetos desenvolvidos para evitar ou ultrapassar esse processo são entravados por não conseguirem certificação ou cooperação necessária para aplicar o projeto.

Eu acho que devemos evitar chamar os residentes numa linha de favelados preguiçosos ou inúteis quando eles não fornecem trabalho comunitário local para construir sanitários.  Quem decidiu que sanitários eram necessários?  Se a Unicef ou UNDP têm o objetivo de contruir tantos sanitários em Gujranwala ou Silkot, então não surpreende que aquelas pessoas não enxerguem porque devam doar trabalho comunitário.  Se  eles são pobres, estão provavelmente trabalhando mais horas por semana do que aqueles que já têm bom saneamento.  Eles ainda estão ocupados em manter-se vivos.

Quando crianças de famílias pobres estão sendo exploradas em tudo, fazendo tapetes, fazendo tijolos, fazendo bolas de futebol, fazendo moda esportiva para países ricos, frequentemente seus baixos salários são toda a renda que as suas famílias podem ter.  Não deveria surpreender que essas famílias contestem que suas crianças sejam tiradas do trabalho para ser colocadas na escola.  Talvez um pouco dos seus estudos possa ser tomado para as famílias (eu vi isso funcionando efetivamente por Rädda Barnen em Bangladesh) como a segunda melhor alternativa.

Quando eu trabalhava para a ONU, meu chefe teve uma briga com os burocratas da ONU para desenvolver um projeto que fosse baseado nos destinatários a decidirem as suas próprias prioridades. Os planejadores queriam saber se era um projeto de água ou de clínica, e ele disse que não poderia dizê-los enquanto os membros da comunidade não decidissem.  Causou dor de cabeça aos planejadores, mas era possível.  A maioria dos oficiais de programa da ONU não quer incomodar.

Se as pessoas em Gujranwala precisassem de sanitários, eles próprios não saberiam disso?  Se você quer que eles ajudam de graça, então um grande esforço e recursos devem ser utilizados para convencê-los.  Planejadores num grande escritório não vêem isso como uma necessidade.

Se você trabalha com uma comunidade e tenta implementar as prioridades da agência financiadora, então você não é realmente um mobilizador, mas um contratante tentando implementar as prioridades da agência doadora.  Não importa quão profissional, quão qualificado, quão comprometido com a mobilização genuína, você não é um mobilizador; não é sua culpa; você também precisa sobreviver.  A educação necessária deve ser dirigida para a agência doadora.

Mas eu vejo você como um bom mobilizador.  Você está usando o material de treinamento, traduzindo-o para Urdu, melhorando a qualificação da sua equipe, seriamente questionando as realidades da assistência.  Infelizmente, você não está sozinho neste dilema; há muitos outros enfrentando o mesmo.

Há outras agência doadoras, poucas na ONU, muito mais ONG's, que entendem o problema, e estão dispostas a financiar de acordo com (1) as prioridades das comunidades destinatárias, e (2) vontade de colocar uma grande componente do orçamento para sensibilização, PRA, diálogo com comunidades e autoridades locais e outros elementos de gestão de comunidades.

Falando estritamente, se uma comunidade não quer o que você tem para oferecer, você deve ir embora e procurar outra comunidade.  Na realidade isso nem sempre é possível.

A maioria das pessoas em comunidades pobres, e seus oficiais do governo, vêem a necessidade de água, mas não vêem isso tanto como uma questão de saúde, e não vêem que isso deve estar ligado com educação em higiene e instalações sanitárias.  É mais fácil falar sobre água que sobre merda por causa dos valores e gostos da comunidade.

Eu não tenho uma solução simples para você.  Soluções simples segundo a minha experiência causam problemas mais longe.  Mas precisamos advogar por mais abordagens de desenvolvimento, e demonstrar as falhas nas abordagens de caridade.  Enfrentamos oposição em vários níveis, baseadas em direitos adquiridos.  O trabalho é maior do que nós primeiro imaginamos.

Felicidades,

Phil



Data: Sáb, 2 Jul
De: touqeer abbas
Assunto: O que é isso

Dr sahib

Eu quero compartilhar a minha experiência de trabalhar com comunidades, para algum aconselhamento.

Atualmente eu penso que o tempo está desempenhando um papel muito importante no desenvolvimento da comunidade, quero dizer quando o estabelecimento é desenvolvido cria algumas necessidades e esse é o tempo apropriado para mobilização nessas comunidades. Você está mobilizando comunidades de acordo com a sua agenda.

Se o estabelecimento humano não é necessário sua agenda da comunidade não está pronta para trabalhar com você e então seu trabalho é como o trabalho de agências governamentais. Nessa hora seu trabalho não é usado pela comunidade, eles não são cuidados de qualquer construção ou outro.

Isso é verdade?

Quando estou trabalhando com o UNDP, projeto chamado PLUS em Gujranwala. Estamos completando 58 pistas (programa sanitário de baixo custo) a comunidade pagou por isso facilmente. Quanto eu estou trabalhando numa vila, eu não posso motivar aqueles aldeões. Eu acho que Gujranwala é uma cidade grande e pessoas que estão vivendo nas favelas são necessárias (sanemanto) a não ser quando nos fornecem mão de obra.

Quando eu estou trabalhando no projeto da UNICEF em Sialkotpara eliminação do "Trabalho Infantil na Indústria de Bolas de Futebol". Nós estamos registrando crianças na escola. Comunidade não pronta para registrar as suas crianças na escola. Quando sanção é efetiva contra industriários então a comunidade registra as suas crianças nas escolas.

O que é isso?

Isso é nossa falha ou ?

Quando temos nossa própria agenda e as prioridades da comunidade são diferentes do que fazemos?

Nesses dias temos sensibilizado sobre HIV/AIDS mas eu senti que nosso trabalho não foi eficaz contra o nosso esforço. Nós não estamos mobilizando a comunidade como um todo na nossa área de trabalho.

Não temos mobilizado nem MSM (eles estão vivendo sob condições vulneráveis).

Eles não estão interessados nisso (ao invés disso nós completamos coisas para o doador mas as realidades terrestres são diferentes).

Estou falhando como um mobilizador?

Eu quero discutir minha experiência com vocês se tiverem tempo para me informar.

Guiem-me no meu trabalho.

Obrigado

touqeer



25 de Junho
Caro Touqeer,

Isso é um sério problema na nossa indústria.  Eu sei de muita geração de renda ou esquemas de micro empresas, e a maioria foram disastres.  Esta semana eu estou trabalhando com dois senhores, um cientista de solo que tem trabalhado com pessoas sem casa aqui no Canadá e grupos de mulheres em Gana, e um economista agrícola que tem trabalhado em soluções comunitárias para problemas com pesticida no Chile.  O que queremos fazer é usar a metodologia de fortalecimento da comunidade em alguns documentos de treinamento promovendo e guiando em direção à jardinagem urbana.  Em algum sentido isso é geração de renda, mas muito menos perigosa que os usuais esquemas de micro empreendimentos.

Os esquemas de micro empreendimento que funcionam têm diversas características.  Eles têm reservas muito baixas, taxam juros de mercado, e são destinados principalmente para mulheres.  Embora possa soar como sexismo ou preconceito de gênero, mulheres são mais propensas a usar as poupanças como planejado, desenvolver um pequeno negócio para sua família ou seu próprio benefícios, e não gastar o dinheiro com entretenimento, mulheres (prostitutas) e bebida.  Junto com o dinheiro vem MUITO treinamento, como lidar com crédito, manutenção de livros, planejamento, contabilidade, e consultoria técnica em produção.  Esses esquemas que são similares ao famoso Banco Grameen formado em Bangladesh, são mais propensos a suceder.

Temos que ser realistas e conscientes das condições.  Os funcionários públicos estão a ser pagos, e a espera de encontrar fontes de renda baseadas na malversação do dinheiro público para os seus próprios bolsos.  Eles geralmente não enfrentam nenhuma sanção negativa por fazê-lo mas são geralmente elogiados por ajudar suas famílias e comunidades com os maus ganhos ilícitos.  Um governo que dá crédito está entre os mais vulnerávies para corrupção de funcionários públicos e exploração de políticos.

Eu não estou surpreso que você listou tanto dinheiro dos seus clientes não sendo reembolsado aos empréstimos.

Muitos funcionários públicos agem como se um sistema de micro crédito fosse fácil, e que eles pudessem implementar.  Sem todo o treinamento necessário irá falhar. Também precisa de muito monitoramento, assim como modestos empréstimos e clientes femininas.  Eu fui acusado de ser um racista por resistir a tais abordagens, grandes empréstimos, clientes masculinos, planos de empreendimentos crus, ouvindo que eu era um estrangeiro e não deveria impor a minha cultura à deles. Um ministro no Kênia disse em uma conferência que a África não tinha corrupção, e que a ideia foi criada pelos Europeus para acabar como o homem negro.  Duas semanas depois ele foi preso por acusações de corrupção.

Se um homem vem e diz que ele tem um plano fantástico para um negócio, mas não precisa de um grupo de treinamento ou apoio ao invés de garantia, diga a ele para procurar esse empréstimo num banco.

Porque tanto funcionários públicos do governos como oficiais municipais estavam tentando assumir o controle da execução do meu projeto, eu arranjei para que as pessoas certas soubessem, e eles fecharam o meu projeto. Então eu perdi o meu emprego, mas pelo menos eu estava satisfeito por ter feito a coisa honesta.

Conforme você traduza o manual de geração de renda para urdu, mantenha essas minhas notas na sua mente.  Eu o manterei informado sobre a jardinagem urbana, e sugiro que a sua ONG seja mais bem-sucedida com isso do que tentando outro projeto de geração de renda.

Quando eu comecei a trabalhar em Peshawar, 1988, era essa mesma época do ano, e a temperatura chegou a 49 graus. Caminhar na rua era como nadar em melaço.

às 9:38  Touqeer Abbas escreveu:

Dr Senhor
Esses dias estão muito quentes aqui a temperatura é 47 graus em karachi e eu estou sentado sob uma sombra e traduzindo seu manual de geração de renda.
Dr eu re-traduzo mobilização para a sociedade civil lol.
Hoje eu tenho uma pergunta o governo do Paquistão começa o programa de geração de renda sob o título de PRSP, e eles estão fornecendo empréstimos de auxílio para gestão de negócio, eu sei que em 5 vilas de sialkot eles perderam 12 milhões de rúpias nesse programa ONDE ELES AJUSTAM AS SUAS PERDAS?
a saída deste programa é zero POR QUE A COMUNIDADE NÃO ESTÁ DESENVOLVIDA
O programa de crédito da OPP's (uma ONG muito grande trabalhando no Paquistão) é próximo a 200 milhões no Paquistão e os maiores parceiros falham em repetir esse programa em suas áreas. Em algumas cidades esse programa é desenvolvido no estilo de empréstimo de dinheiro local. eles ganham muito através desse programa. eles repetiram esse programa como
corpo local seleciona pessoas e eles fornecem o dinheiro a 0.50 rúpias por dia por mil e a organização local fornece esse empréstimo a Rs. 0.60/dia/000 e a parcela é devida depois de 30 dias.
e empréstimo é na base de produtos diários.
VOCÊ ACHA QUE O EMPRESTADOR TIRA FRUTOS DESSE PROGRAMA?
 esse é um programa amigável?

se nós realmente precisamos desenvolver uma comunidade então qual modo adotar? (sim eu li o seu manual cuidadosamente mas seu ponto de vista pessoal)



Data: Sex, 10 Jun
De: "NewsBlaze Editor" 
Obrigado Phil.

Isso era o que eu ia postar:

Nessa história, Papel Moeda Não Pode Salvar Bilhões da Pobreza

O escritor pensa que demasiada ajuda externa é desperdiçada e no final não fará o que pretendia.

A ONU recentemente anunciou que a população mundial irá crescer em 40 por cento no próximo meio século.

A ONU acredita que as nações ricas devem aumentar dramaticamente ajuda extrerna aos países subdesenvolvidos a fim de evitar um desastre humanitário que poderia resultar numa explosão populacional deste terceiro mundo.

Ajuda externa traz principalmente corrupção, enquanto exacerba os problemas subjacentes. Os Estados Unidos e outras nações ricas deveriam evitar acrobacias publicitárias de milhões de dólares ao invés de comprometer-se com o desenvolvimento de instituições democráticas que promovam mercados livres.

Alan.



De :  Jessica
Enviado :  6 de Abril
Olá Dr. Phil,  Eu acabei de entender como usar o blog (eu sei que isso é patético) observando que amanhã é o último dia de aula.  Mas eu acabei de ler um pedaço do Duncan (bem página) no tópico sobre ajuda externa e eu só queria colocar nos meus dois centavos.  Eu tenho que admitir que eu na verdade não sei muito sobre o tópico, mas eu queria pensar que há um aspecto um pouquinho mais positivo do que Duncan sente que há.  Eu pensaria que a razão, por exemplo, que o governo cadanense está focando primeiramente em indústrias locais, como as siderúrgicas, é por boa razão. Eles estão tentando criar emprego dentro das comunidades locais, o que faz muito sentido, porque nós precisamos impulsionar nossa economia local/federal antes de tentar ajudar outros países.  Mas não me entenda mal, eu sou a favor da ajuda externa. Se lhe é dado um bom uso.  Eu certamente quero que outros países tornem-se auto-suficientes e  livres (idealmente) da pobreza, mas como eles podem beneficiar-se verdadeiramente de qualquer ajuda externa se a ajuda que nós damos termina em mãos erradas e mal usada por seus governos?  Eu não sei como podemos faze-lo a menos que os governos e cidadãos dos países "em desenvolvimento" queiram ajudar a si mesmos bem como ser ajudados.

É isso por agora
Jessica



De :  Duncan W
Enviado :  18 de Março
Assunto :  Soc 100 - Discussão de blog - Ajuda Externa

Olá!

Eu estou escrevendo sobre um tópico que foi uma pequena parte da aula do Dr Phil na última semana, mas me deixou pensando. O tópico é ajuda externa, e o que ela faz.

O Dr Phil estava falando sobre como o governo canadense subsidia fortemente os agricultores canadenses, cortando os agricultores estrangeiros que nós supostamente ajudamos com ajuda externa. Nisso, a ajuda está invariavelmente atrelada às condições que funcionem a favor do Canadá, então não estamos agindo no puro espírito de altruísmo.

De fato, é abertamente política suja. Todo o processo é de dar aparência de altruísmo sem fazer nada útil absolutamente. A ideia deveria fazer soar alguns alarmes. Os rótulos de país 'desenvolvido' ou 'em desenvolvimento' podem ser enganadores. Se nós, o mundo ocidental, estamos ativamente (ainda que não intencionalmente) sabotando as economias dos países 'em desenvolvimento' para o nosso próprio ganho econômico, então não há nenhuma verdade na ideia de que um dia, com a nossa ajuda, todos os países do mundo irão manter-se firmes nos seus próprios pés.

Chamem-me cínico, mas eu acho que esse tipo de ajuda estrangeira fingida está acontecendo, e que há duas razões para isso. A primeira é algumas políticas complicadas e a segunda tem a ver com algumas suposições básicas sobre como o mundo funciona isso eu quero questionar aqui.

A primeira razão (a coisa política) é basicamente econômica, e por falar em economia eu estou longe de qualquer campo que eu conheça um pouco, então se algum de vocês puder me corrigir nisso, por favor façam. Mas aqui vai o que eu penso. A ideia de subsídios governamentais para negócios para criar emprego é algo que nunca fez sentido pra mim. Ou pra essa questão, gastar grandes quantidades de dinheiro público no geral ou numa área em particular para 'impulsionar a economia' ou alguma outra razão que soe superficialmente sensível para alguém como eu que não tem nenhum entendimento de economia parece um pouco menos sensível de perto.

Eu venho de Nova Scotia, onde o governo derramava grandes quantidades de dinheiro em siderúrgicas em Cape Breton por nenhuma outra razão além de empregar os locais. Não fez o menor sentido no esquema como um todo, mas então o debate acerca nunca era sobre a imagem maior - era sempre focada exclusivamente em Cape Breton, com qualquer observação sobre o dinheiro perdido sendo rebatida como um ataque a Cape Breton como um todo. Mas isso é como os subsídios são - eles são muito fáceis de se implantar, mas ai do político que tenta tirá-los.

Talvez o exemplo mais extremo desse tipo de coisa seja o exército dos EUA. A quantidade de redundância é extraordinária - por que exatamente eles mantêm os corpos da Marinha (que têm mais tropas que o Exército Britânico inteiro, e mais aviões que a RAF) para fazer exatamente o mesmo trabalho que o Exército dos EUA? Meu palpite é que isso é resto da 2GM, onde o Exército foi para a Europa e a Marinha lutou no Pacífico. Era um sistema de lutar a guerra em duas frentes, e permitir que cada uma especializasse o seu treinamento um pouco. Mas isso não é mais necessário, e o Exército e a Marinha estão pisando uns nos outros o tempo todo. Os Marines estavam no Afeganistão, que é um país sem saída para o litoral.

Por que isso está acontecendo? Porque nenhum político americano irá se importar de ao menos mencionar a ideia de diminuir as forças. É uma zona de vôo político proibido. Porque os militares são dinheiro grande e o sistema americano não permite equalização direta de pagamento entre estados, é impossível ficar livre de uma entidade militar uma vez que ela tenha sido criada. O exército canadense não é exatamente o mesmo porque nós permitimos equalização direta de pagamentos. Mas isso acontece de outras formas. Os famosos jipes Iltis eram encomendados a preços obcenos da Bombardier somente para manter o dinheiro gasto aqui em casa - os militares estavam gritando para o melhor (e mais barato - perceba) veículos que estavam sendo oferecidos por uma dessas grandes companhias alemãs (não consigo me lembrar o nome agora). E eu ouvi de segunda mão que nós estamos fazendo isso outra vez com os veículos Stryker.

Não é unicamente um problema militar, só ocorre muito no campo militar porque há muito dinheiro lá. Mas muito do mesmo pensamento estava por trás do programa espacial, por exemplo. Eu não ficaria surpreso se algo similar estivesse acontecendo também no setor agrícola, embora eu não possa provar. Eu imaginaria que seria um inferno para qualquer político que jogasse a ideia de cortar esses subsídios de volta, qualquer fosse o seu argumento.

A segunda razão porque eu acho que ajuda externa fingida acontece, como eu disse, algumas suposições básicas que as pessoas têm sobre o modo como o mundo funciona. A ideia é que todas as pessoas têm o mesmo direito de possuir riqueza, e estão todos perfeitamente dispostos a depravar o do outro para melhor ganhar o seu. Até agora estou em total acordo, mas eu paro de concordar com essa linha de pensamento quando ele faz a suposição de que ele é automaticamente um jogo de soma zero.

A lei da oferta e procura significa que quanto mais pessoas pelo mundo estão produzindo, mais baixo fica o custo. Incentivar os agricultores do terceiro mundo para que eles possam produzir em condições mesmas com os agricultores ocidentais diminuiria o custo global de alimentos, e alimentaria muito mais pessoas. O relativamente baixo custo do alimento ocidental é uma ilusão: estamos pagando por isso através das taxas de qualquer forma. Então eu acho que geral, os canadenses sairiam melhor. Além disso todos nós poderíamos dormir um pouco melhor sabendo que nós estamos jogando justo e não o envio falso de ajuda.

Eu acho que o único grupo a sair-se pior com a ajuda externa legal seriam os agricultores canadenses, que não duvidariam em levantar-se contra isso. Mas talvez o dinheiro dos nossos impostos seria melhor gasto reciclando-o em outras áreas. Nós já estamos enviando dinheiro no modo deles de qualquer forma.

De qualquer forma, esses são só os meus pensamentos a respeito. Eu não estou tomando nenhum curso de economia, então eu poderia estar apenas jorrando loucuras aqui.

Obrigado,
Duncan


Veja:  http://www.markfiore.com/animation/aid.html
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Última actualização: 2012.02.24

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