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DIREITO

Discussões da web

moderadas por Phil Bartle, PhD

traduzido por Eduardo Félix

Guia de Treinamento

As contribuições serão adicionadas ao topo do conjunto conforme ordem de recepção

No Outono de 2005, os professores de British Columbia fizeram greve, decretada ilegal porque o governo regional, como resposta, aprovou uma lei que definia a educação como um "serviço essencial", o que tornava as greves ilegais.

Os primeiros dois dias de greve foram "legais" porque a lei não tinha ainda sido aprovada.  Os professores pensaram voltar às salas de aula após o segundo dia em greve, mas decidiram continuá-la, considerando que a lei era contraditória à Constituição do Canadá e aos tratados assinados com as Nações Unidas.  A lei foi vista como ilegal e vingativa pelos professores.

Era difícil ver a educação como um serviço essencial, visto que não haveriam vidas ameaçadas por falta de professor, e o serviço, ao contrário do de um polícia, bombeiro ou médico, não é um serviço de vida ou morte durante 24 horas.

Data: Quinta, 20 Out
De: David C
Olá Dr. Phil,
  Não sei quem é o Ron G, mas pergunto-me porque é que ele lamenta que esteja a ensinar a nossa turma.  Nãoi sei se lamenta que esteja a ensinar sociologia no geral, ou que esteja a ensiná-la a nós.  Se se trata da última, tenho de perguntar o seguinte:  como é que ele pode lamentar, se não tem qualquer conhecimento da dinâmica que existe na nossa turma, ou dos indivíduos que fazem parte dela?  Este blog representa uma de várias discussões que tivemos em diversos tópicos, tanto online como nas aulas.  Se ele discorda com as opiniões aqui expressadas, tudo bem; Está no seu direito. Mas por favor, respeita os indivíduos que as disseram; não tens idéia de quem eles são.
  Eu respeito o direito de toda a gente de partilhar as suas ideias, mas o Sr.Gibson não fez isso.  Ele partilhou as idéias de outros cinco indivíduos.  As citações podem ser ferramentas incríveis, podem ser usadas para valorizar e apoiar a nossa opinião... não substituí-la.


Data: Qui, 20 Out
De: "ron g"
Olá Dr Phil.
  Tenho estado a ler as opiniões dos seus estudantes e lamento que tenha de dar essa aula este semestre. Visto que um grande número deles parece querer discutir aspectos legais e criminais, pensei em juntar algumas citações que considero importantes:
"Acredito que um indivídio que viola uma lei que a sua consciência lhe diz que é injusta, [...] está na realidade a exprimir um grande respeito pela Lei"                -Martin Luther King Jr.
Tal como é dever de todos os homens obedecer a leis justas, também é dever de todos os homens desobedecer a leis injustas ~Martin Luther King Jr.
A lei nunca tornará os homens livres; cabe aos homens fazer leis livres. São os amantes da lei e da ordem, que respeitam a lei quando o governo a viola. ~Henry David Thoreau

"Uma lei injusta é em si uma espécie de violência. A prisão pela sua desobediência é-o mais ainda" ~ Mahatma Gandhi

A liberdade legítima é um espaço de acção de acordo com a nossa vontade, dentro dos limites traçados à nossa volta pelos iguais direitos dos outros. Não digo "dentro dos limites da lei", porque a lei muitas vezes não é mais do que a vontade de um tirano, o que será sempre desde que viole direitos indivíduais. --            Thomas Jefferson
Não há forma de governar homens inocentes. O único poder que o governo tem é o de deter criminosos. Bem, quando não há criminosos suficientes, este cria-os. Este decreta tantas coisas como crime que se torna impossível aos homens viver sem violar leis. -- Ayn Rand


Data: Ter, 18 Out
De: "Josh H"
Permitimos aos criminosos controlar as nossas vidas? Ontem a greve ilegal atingiu um novo patamar; O colégio Camosun foi fechado. Pelo menos, todas as minhas aulas foram canceladas devido ao apoio dos funcionários à greve. Os professores recusaram-se a furar a greve e, como tal, foram parte de um acto criminoso. Tenho algumas questões... Recebo alguma soma monetária pelo tempo de instrução perdido? Vou receber alguma compensação relativa ao tempo que perdi no meu curso de condição física, por as instalações estarem fechadas? Acho que as respostas a estas questões são um forte e retumbante "NÃO"! As minhas aulas foram canceladas porque os professores tiveram medo de furar a greve, por pensarem que podiam estar a enfraquecer a medida. Os sindicatos são necessários, foram uma invenção incrível, dando à classe trabalhadora a hipótese de lutar pela igualdade, mas talvez o seu poder tenha ido longe demais. O sindicato de professores podem ficar chocados, seja qual for o argumento contrário: Ninguém está acima da lei. Sou a favor de uma abordagem dura. O caso deve ser feito exemplo. Pessoalmente, NÃO quero que os grupos de interesses tenham o poder de influenciar decisões parlamentares através de acções ilegais. E sim, votei no partido liberal, e acreditem em mim, voltava a fazê-lo.


Data: Sáb, 15 Out
De: "Cindy J"
 Em resposta ao professor anónimo...  Em primeiro lugar... Não sei o que os outros pensam de comentários anónimos neste blog? professor ou estudante? especialmente em sociologia! Se querem contribuir, sejam bem-vindos. As pessoas podem dizer muita coisa, mas esconderem-se atrás do que dizem é outra coisa. Especialmente no que respeita ao ensino, direito e política. (Cito:) "Isto não se coaduna com a análise estatística básica"?  todos cometemos erros, mesmo os professores. A idéia de "dar o exemplo" vem-me ao pensamento. Sim há uma limitação no diploma... na secção (32) Aplicação excepcional do diploma.. Qualquer legislação pode aprovar uma medida violadora de certos aspectos, desde que o diga explicitamente. É um sistema estranho, em que a jurisprudência pode anular a legislação mas a lei pode anular a jurisprudência. Não obstante, a secção 33 do diploma, permite aos governos federais ou regionai aprovar leis que violam certos sectores do diploma. A cláusula dos limites razoáveis, secção 1 do diploma, permite aos tribunais aplicar uma lei mesmo se contradiz este diploma, certo? Depreendo-o de "Canadian Politics", terceira edição, Rand Dyck, e do Diploma Canadiano de Direitos e Liberdades do Acto Constitucional de de 1982. Recentemente, eu e um grupo de estudantes sentimo-nos extremamente desiludidos por um professor ignorar comportamentos ilícitos óbvios e focar aspectos aparentemente mais importantes, sendo estudantes de Justiça Criminal. Que tipo de mensagem é transmitida? É de admirar que falte integridade no nosso sistema? De alguma forma, temos todos de ser mais vigilantes. Especialmente os nosso professores. C.Jones


Data: Sex, 12 Out
De: David C
Boa noite Dr. Phil,
Para o blog de "Direito":
Não aprovo quaisquer acções ilegais.. corrompem o sistema democrático.  Tendo dito isto,  quando as liberdades que sacrificamos para manter o contrato social se tornam grandes em demasia, temos poucas opções que não a revolta.  Estamos em tempos em que determinadas acções desafiam os nossos princípios fundamentais.
Cumprimentos,
David C


Data: Sex, 12 Out
De: "Professor anónimo"
Phil,
Pode, por favor mudar o último parágrafo deste post?
Lê-se actualmente "...estes não se coaduna.." o que não é, claramente, Inglês correcto.  Deve-se ler "...isto não se coaduna..."
Obrigado
A.T.

Comentário
Como afirmo neste site, não edito contribuições de estudantes, excepto para remover números de telefone, endereçoes de e-mail ou números de identificação.  Percebo porque quer alterar a contribuição.  Evidentemente, finalizar uma frase com uma preposição é algo ao nível do que escreverá, como em "lutou arduamente para."  Tem uma forma única de escrever "Canadianos" sem o segundo "a".  Aprendemos que há uma diferença entre medir e contar, e devemos falar de "menos (NT:fewer) membros", em vez de "menos (NT:less) membros".  A palavra "média" é uma palavra no plural, cujo singular é "meio", como jornais, rádio, TV.  É melhor dizer "os média hoje foram" do que "foi".  Não gosto da idéia de contribuições anónimas, e peço que se identifique, mas consigo perceber porque usou um endereço do hotmail e escreveu anonimamente. Phil Bartle



Data: Sex, 12 Out
De: David C
Não aprovo acções ilegais... Corrompem o sistema democrático.  Tendo dito isto,  quando as liberdades sacrificadas para manter o contrato social se tornam demasiado grandes, temos poucas opções que não a revolta.  Há alturas em que determinadas acções desafiam os nossos princípios fundamentais.


Data: Out-12
De: RD Hudson
 Aplaudo a decisão dos professores de entrar em greve. Acho de importância vital que os professores se manifestem agora. Acho que estão a experienciar o que acreditam e ensinam... Existirá lição mais poderosa? Obedecer simplesmente a uma lei porque é lei é ingénuo e insensato. Onde estaria o mundo se ninguém se manifestasse contra leis injustas? Acordámos, colectivamente, viver em conjunto, e a lei é a formalização do nosso contrato social (não da expansão de direitos de um grupo às custas de outros). É essencial que a lei reconheça todos os interesses envolvidos. Por muito tempo se lutou arduamente pelo direito à greve, formação de sindicatos e direitos dos trabalhadores adequados neste país. Nos últimos anos vimos estes direitos duramente conquistados ser desafiados e enfraquecidos face á ideologia da globalização. Quando os trabalhadores perdem o direito a manifestar-se, direitos humanos e necessidades básicas são/serão violados. Isto não é um Canadá  em que eu quero viver. Gosto de viver em democracia e não num sistema totalitário que explora as pessoas.

A faculdade de Camosun decidiu fazer grever em apoio aos professores, numa Segunda. Eu não trabalho às Segundas. A faculdade, na sua sabedoria, retirou-me um dia de pagamento do salário porque não compareci. Phil



Data: Sex, 12 Out
De: Susan W
 O autor inicial comentou a responsabilidade dos educadores em incentivar o cumprimento da lei. Concordo na totalidade. No entanto, compreendo o ponto de vista oposto relativo à importância de ensinar às crianças a não deixarem as pessoas, ou o governo, abusarem de nós e comprometer os nossos direitos. Talvez os professores não estejam a seguir o melhor caminho, mas talvez o governo também não. Tanta e tão veemente oposição pode ser um bom indicador de que dar um passo atrás, pondo as coisas como estavam, e considerar com mais atenção o impacto da sua proposta pode trazer mais benefícios a longo prazo. Concordo que a educação tem uma importância vital, especialmente para aqueles perto de obter o diploma. Mas os graduados que podem continuar na educação quererão seguir o seu caminho justamente. Eu incluída.


Data: Ter, 11 Out
De: "Professor anónimo"
 Faltam considerar algumas coisas na greve que todos vocês estão a comentar:
 Por favor, vejam:
http://www.bctf.ca/TakingAStand/archive/2005-06/2005-10-07.html
 O actual governo da BC não está a respeitar os tribunais de trabalho internacionais, nem está a respeitar direitos fundamentais que a força de trabalho Canadiana lutou por.
 Em 1919, em Winnipeg, trabalhadores fizeram greve geral para mostrar aos empregadores na generalidade que têm o direito de recusar ofertas de trabalho.  Este direito está a ser recusado aos professores, contudo, em linha com o direito de todos os Canadianos de protestar contra leis ilícitas, os professores estão a protestar contra o Acto de acordo colectivo de professores (Declaração 12).
 Ainda que se possa argumentar que os serviços essenciais não possuam direito à greve, os serviços essenciais são aqueles necessários para manter a saúde e segurança pública (Ver Código do trabalho canadiano).  A educação, mesmo que possa ser vista como um direito para todos os cidadãos (não é garantido na Declaração de Direitos e Liberdades), não é um serviço essencial.  Que outro serviço essencial não está disponível 24 horas por dia?
 Os média hoje têm informado que só uma pequena maioria dos membros acordaram na realização da greve antes da hipótese de a terminar.
Informam que com 90% dos votos a favor, há menos de de uma maioria de membros que votaram a favor desta acção.  O que não se coaduna com análises estatísticas básicas.  Uma amostra representativa de professores foi tomada, e concluiu-se daqui que uma maioria esmagadora desta amostra apoiou esta acção.


Data: Ter, 11
De: "~*Tara *~"
 Estou um tanto ou quanto desiludida pela recente greve de professores. Para os estudantes do 12º, este é um ano muito importante, para se prepararem para oportunidades pós-secundário, o que significa que têm de trabalhar muito e adquirir o maior conhecimento que conseguirem dos seus estudos e professores... mas como é suposto conseguirem isso quando os seus professores estão em greve pelos seus direitos? Isto representa uma ameaça para todos os alunos, não só para os do 12º, nunca paramos de aprender e é por isso que é importante ter professores nas nossa vidas. Os meus irmãos mais novos estão a ser afectados por esta greve, pelo que quase me afecta pessoalmente, felizmente como estudantes universitários, a nossa principal preocupação é a interminável maratona de aulas e tentar arranjar lugar no campus as 8:34 da manhã.


Data: Ter, 11 Out
De: "Spencer M"
 Sei que algumas destas coisas já foram aqui ditas, por isso espero que nem tudo o tenha sido.  Simplesmente, sou a favor da greve de professores.  Acho que aqueles que se lhe opõem não estão a par das razões pela qual começou em primeiro lugar.  Os professores têm o direito de negociar o seu contrato, e algumas pessoas pensam que não gostaram do que lhes foi oferecido... e por isso fizeram greve.  Na realidade, os professores não tiveram uma negociação contratual ou sequer a oportunidade de ter uma reunião para discutir um contrato razoável, em quase dois anos.  Não obstante o facto de que querem rever as condições salariais, de ensino, aprendizagem e de tamanho de turmas.. aqui estão mais alguns factos.  Há cerca de sete anos atrás, os professores de BC elaboraram um contrato com o governo actual (na altura NDP) que estipulava a não obtenção de melhoria contratual, mas a redução do tamanho das turmas para um número razoável, o que teve efeitos durante alguns anos.  Quando o governo Liberal tomou posse, decidiram (por si) retirar essa parte do contrato dos professores.  Mais recentemente, o governo liberal disse aos professores que na "mesa de negociações", não poderiam falar de "tamanho de turmas, aumentos salariais ou condições de trabalho" seguido por (não nas mesmas palavras) "vamos agora falar desse contrato".  O que deixou os professores com nada para renegociar.  Esta greve pode estar a afectar crianças nas escolas públicas,mas isto não é menos culpa do governo do que é dos professores.  Sei que não quereria que a pessoa que assina os meus cheques me dissesse que não tenho direito de negociar as condições do meu emprego. No que toca a "violar a lei", a lei necessita primeiro de ser justa.  O governo pode aplicar qualquer lei que nem sempre parece justa ao público.  Se as vozes dos que a lei afecta não são ouvidas, acções como a greve necessitam de acontecer para protecção das suas liberdades.


Data: Seg, 10 Out
De: "ron g"
Greve "ilegal"? Ou remoção dos direitos dos trabalhadores?
 Sou definitivamente a favor de uma posição contra legislação governamental que limita os direitos de manifestação da classe trabalhadora contra os seus empregadores.
Os sindicatos têm sido esmagados indiscriminadamente desde 1980 e desde então, o governo tem insistido em legislação limitadora da capacidade dos trabalhadores de tomar uma posição. Agora que as greves são consideradas ilegais devido a um suposto título de "serviço essencial", quem é que pode dizer que qualquer serviço não cairá num qualquer tipo de categoria quando tal for necessário? "Necessidade de serviços lucrativos" é o próximo passo para a pressão corporativa sobre o governo
para a criação de uma nova lei. Depois, qualquer cidadão cumpridor da lei... ou deverei dizer "trabalhador opressor de cidadão com falsa consciência" opôr-se-á às grandes empresas, com base no que está certo ou errado - legalidade? Aproximadamente 85% da legislação foi criada para proteger corporações e a sua propriedade em caso de quaisquer perturbações de trabalhadores ansiosos
para voltar ao movimento dos Ludites. As leis tiveram sempre o intuito de proteger os ricos e oprimir os pobres. O "Diploma da pobreza (Poor Act)" vêm-me à cabeça. Acreditamos agora que 6% de desemprego são necessários. Ainda que o desemprego é uma escolha governamental que apenas oprime os trabalhadores e mantêm os salários baixos (Teorioa de Keynes).
 O tronco da classe trabalhadora, cerca de 80% da população Canadiana, precisa de tirar as pálas dos olhos. Com a classe média continuamente afundada por diminuições salariais, reduções empresariais, privatizações e legislação negativa, precisamos de acordar e reconquistar os nossos direitos de trabalhadores de manifestações e greves. Sem este direito, a classe trabalhadora fica sem poder e sem voz, o que apenas aumentará as diferenças no nosso sistema de duas classes.
 Nas notícias de há um mês atrás, li sobre uma mulher a protestar em frente à Casa Branca, contra a guerra de Bush. Foi levada para a prisão e multada por usar um microfone para comunicar com o grupo de cidadãos que acreditavam no seu apelo. A razão por que foi multada? Nova legislação governamental. Necessitava de uma licença do governo para usar um microfone para protestar contra o governo. Engraçado como se pode sempre ver o problema do ponto de vista de quem mais beneficia. A classe capitalista.  Quando é que as pessoas se revoltarão contra o nosso governo de oficiais que têm por funções assistir as suas pessoas? Ao invés, o nosso governo apenas actua como
uma marioneta contra as suas próprias pessoas, para oprimir e corporizar ainda mais
os objectivos sindicalistas e suprimir trabalhistas. A escolha da marioneta número um e da marioneta número dois nunca interessaram, a classe trabalhadora tem sido fustigada por 25 anos... Desde que Mulroney, Reagan e Thatcher começaram a mudança do nosso estado Keynesiano e dos nossos anos dourados, em direcção aos nossos "novos e legítimos" tempos dominados por capitalistas.
 Na minha opinião, a greve não é tão importante quanto a possibilidade conferida por esta de agitar as perspectivas do público. Infelizmente acredito que isto vai ser obtido, como os sequestradores do navio na França pelos seus trabalhadores há umas semanas atrás prova. Um navio foi sequestrado pelos seus trabalhadores que protestavam contra a futura privatização do sistema de travessias na França. O exército Francês foi chamado para tomar controlo da situação (como acontece noutros países sempre que os trabalhadores se erguem contra mudanças que os prejudicam.. apenas para descobrir que o governo envia militares para os silenciar por QUAISQUER meios). Os grevistas enfrentam agora acusações que os podem levar à prisão de até 20 anos.
 Se os trabalhadores não se podem manifestar, que poder têm? E uma vez que não têm poder que acham que irá acontecer? Prevejo uma mudança radical com direcção ao fundo com os poucos ricos no tipo e as massas das classas oprimidas em baixo. Claro que isto seria o teste último à teoria Marxista.


Data: Seg, 10 Out
De: "michelle g"
Não culpo de forma alguma os professores, apoio-os em todos os momentos.  Eles precisam de lutar pelo que merecem.  Sim é injusto para os estudantes, mas os professores merecem muito mais.  Vejam o que aconteceu aos médicos.  Chegaram a acordo demasiado cedo e agora olhem para eles.  O nosso sistema médico está uma desgraça.


Data: Dom, 09 Out
De: "Ben M"
 Eu tenho uma posição intermédia na greve dos provessores. Por um lado, estou a favor da greve "ilegal". A dimensão das turmas e os cortes nos auxiliares estão fora de controlo. Os professores, hoje em dia, têm uma vida difícil. É claro que o meu lado legal não apoia a greve. Quando as pessoas violam a lei, estão basicamente a afastar qualquer ordem existente na nossa sociedade. Todavia, impõe-se o argumento de que a proibição de negociações colectivas é também ilegal. Pelo menos para mim; É uma tautologia (espero que isto não esteja fora de contexto)..
 Para resumir o meu argumento: Os professores merecem um acordo melhor do que o que lhes é apresentado. Porém, é essencial que a negociação seja realizada dentro dos limites legais, pois qual é o fundamento da lei se ninguém guia o seu comportamento por ela.
 Uma nota aparte: Se os pais da turma estão a suportar custos extra inerentes aos cuidados diários com as crianças com resultado directo da greve "ilegal" podem considerar avançar com um processo judicial contra a federação de professores. Muito provavelmente, seria bem sucedido.


Data: Seg, 10 Out
De: Jonathon T
Professores em greve
por Paul Finch
editado por Jonathon G
 A Federação de professores da British Columbia (BCTF) iniciou uma greve na Sexta, com mais de 42000 manifestantes numa greve tida como ilegal pelo Conselho de Relações Trabalhistas e pela legislação anti-greve avançada pelo Governo de BC. A greve indefinida significa que 600000 estudantes não têm aulas, já que as escolas secundárias e básicas do distrito fecharam.
 Sindicatos do sector público que trabalham em áreas relativas à educação afirmaram o seu apoio à BCTF. Mais de 25000 Sindicatos Canadianas de trabalhadores públicos apoiam os trabalhadores e numerosos trabalhadores de outras uniões como a BCGEU recusam-se a furar a greve.
 A greve, declarada como protesto político por alguns dentro do sindicato, nasceu após os representantes do governo terem efectivamente recusado a negociação colectiva com o sindicato. Em Setembro, os professores votaram a favor (88,4%) da greve. A resposta do governo na Segunda foi a aprovação do Decreto 12 - que força os professores a voltar ao trabalho durante um ano, com as mesmas condições, sem negociação.
 Face a estas medidas draconianas que tornam qualquer greve do BCTF um acto ilegal, os professores votaram a favor (90,5%) da realização da greve, numa segunda votação na Segunda-Feira.  Na Sexta, os professores encheram as fileiras da greve, acompanhados de activistas políticos, estudantes, sindicalistas, e membros da comunidade que apoiavam a greve. A reacção pública, até agora, foi favorável à greve.
 Os professores reivindicam direitos de negociação colectiva no distrito, tendo a sua luta o fim de obter direitos fundamentais de liberdade de associativismo sindical. A sua principal exigência é a redução da dimensão das turmas e a restituição de serviços para os estudantes que foram eliminadas pelo governo. Reinvidicam também aumentos salariais, enquanto que o governo afirmou claramente que não querem aumentos (o governo recusa oferecer-lhes aumentos), o que significa que o valor dos salários será estabelecido, na prática, pelos aumentos do custo de vida.
 Uma história de repressão de greve
 O partido político dominante em BC, os Liberais de BC liderados por Gordon Campbell, tem uma história de repressão de greves e privatização agressiva de bens públicos. Em Abril e Maio de 2004, o governo Campbell impôs uma redução salarial de 14% e privatização massiva ao Sindicato dos Empregados Hospitalares (HEU), despoletando numerosas greves de apoio por todo o distrito. Ainda que a greve do HEU tenha eventualmente acabado, através de um controverso acordo, orquestrado com a burocracia do sindicato do comércio, o ressentimento com o governo permanece elevado no distrito.
 Ainda que a greve da BCTF seja inerente à liberdade de associação e negociação colectiva, é também uma luta sobre a direcção futura do sistema educativo público. O cerne das exigências dos professores respeita à restauração dos serviços aos estudantes e ao tamanho (razoável) das turmas. Há também a questão da privatização, devido à política governamental de privatização e agressões aos sindicatos por todo o sector público. Há fortes indicadores que o governo pode avançar para a privatização de partes dos sistema público de educação, se conseguirem vencer a luta contra os professores.
 Resposta política
 O Novo Partido Democrático (NDP) liderado por Carol James, actualmente a oposição aos Liberais de BC nos paços distritais, é visto por muitos como o líder da oposição política às políticas do governo. Porém, durante os anos 90, a maioria governativa do NDP tomou medidas desfavoráveis à BCTF durante dois mandatos consecutivos.
 Mesmo que o NDP pretenda ganhar eleitores neste conflito atráves de declarações públicas de apoio aos professores, recusou apoio concreto à greve ilegal. Carol James, a líder do partido, disse que os professores devem "obedecer à lei" no que toca a desafiar legislação de voltar-ao-trabalho imposta pelo governo.
 Há também cepticismo relativo ao papel da Federação do Trabalho de BC (BCFed), que se envolveu recentemente nas negociações com o governo relativas à disputa. A BCFed apoia agora a BCTF, mas muitos trabalhadores recordam-se da "traição" da BCTF aos grevistas da HEU em Maio de 2004. A recusa da BCFed em organizar a resistência ao assalto aos sindicatos comerciais por parte do governo em 2002 também levanta dúvidas relativas ao empenho do departamento em apoiar os grevistas.
 Enquanto o governo Campbell apela aos grevistas que voltem ao trabalho e que respeitam o primado da lei, enfrentam acusações crescentes de aplicação injusta da lei. No caso dos trabalhadores da Telus que estiveram em greve contra a empresa de telecomunicações privada durante semanas, o governo e os tribunais recusaram insistentemente punir a gestão corporativa por substituir os trabalhadores, numa clara violação do Código de Relações Laborais.
 O apoio à greve permanece forte em toda a província, com o governo e a BCTF procurando organizar uma demonstração que pode determinar o futuro do sistema educativo público e da negociação colectiva no distrito.


Data: Dom, 09 Out
De: "Josh H"
 A presente greve de professores não me afecta no plano pessoal, mas afecta os meus irmãos. A lei é a lei na minha opinião, e enquanto educador. a pessoa deve educar as crianças para a importância de obedecer à lei numa sociedade civilizada. As preocupações dos professores podem estar bem fundamentadas e a sua luta justa, mas do meu ponto de vista eles votaram no NDP (generalização completa) e a maioria do público votou nos liberais e estes ganharam. Quando um serviço é tido como essencial, a greve torna-se inaceitável, onde estaríamos nós se a polícia fizesse greve? Os professores devem compreender que quem estão, na realidade, a prejudicar, são os estudantes. É nas eleições que as pessoas fazem sentir o seu poder e as suas decisões, não em greves ilegais. Da próxima vez que passar por uma escola, posso ter de prender um cidadão.
 Comentários são bem-vindos
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