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EVOLUÇÃO CULTURAL

Aplicando as idéias de Darwin à cultura e sociedade

por Phil Bartle, PhD

traduzido por Maurino Lourenço, Fatima Gouveia

Guia de Treinamento

Não é apenas a sobrevivência, mas também o crescimento e expansão do mais apto

Charles Darwin, a pessoa responsável pela noção de evolução, ainda hoje é odiado pelos criacionistas que acreditam que a Bíblia os diz que Deus criou o universo completamente ao invés de o deixar crescer e desenvolver-se. Para nós, não vamos entrar nesse debate, mas nos limitaremos ao que podemos observar ao invés do que as pessoas acreditam.

Em nossa busca em entender mudança social, é útil tomar as ideias de Darwin, e ver quantas delas aplicam-se a sociedade e cultura.

Enquanto um mobilizador tenta influenciar a direção da mudança social, a evolução implica que a bem-sucedida perpetração de introduções depende da sua sobrevivência e utilidade em permitir que a instituição social sobreviva e se reproduza, muito longe de mudança planejada.

Darwin focava em coisas vivas, plantas e animais, quando desenvolveu sua noção de evolução.  É baseada na ideia de que coisas vivas mudam por várias razões, mas que somente aquelas onde se permite ao organismo sobreviver e reproduzir-se irão permanecer, e somente aquelas mudanças que trouxerem uma vantagem definitiva para a organização irão permiti-la aumentar o seu tamanho de população.  Ele não examinou como as mudanças vêm, mas pensamos a maior parte delas como mutações, que são aleatórias e imprevisíveis.

Pode essa abordagem ser aplicada a coisas que não se reproduzem por genes?  A sociedade e cultura?

Parece que sim.  Estruturas sociais e instituições ajudam o Homo Sapiens a sobreviver e expandir-se.  Mesmo após sua utilidade ter terminado, eles devem viver, até que se tornem algo que impede a reprodução.  Novas instituições que aparecem, e alteram as instituições existentes, permanecerão tão longo quanto não resultem em incapacidade do grupo em reproduzir-se.

Algumas novas instituições sociais ou padrões de interação ajudam a cultura e seus transmissores humanos a competir melhor e reproduzir-se com mais sucesso.  Deste modo, onde símbolos ao invés de genes são transmitidos, os princípios de evolução de Darwin devem aplicar-se para a evolução da sociedade e da cultura.

Nessa comparação, então, talvez desvio deva ser comparado com uma mutação.  Se o desvio não serve a nenhum propósito social, não é reproduzido.  Se o desvio melhora as chances de um grupo de humanos de sobreviver ou competir, então será realizado.

Temos que ser cuidadosos, entretanto, para não misturar biológico e cultural.  Se falamos de evolução cultural então falamos de símbolos e interação, ao passo que se falamos de evolução biológica então falamos de genes.

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Última actualização: 2012.07.12

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