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DIVÓRCIO

Discussões da web

moderado por Phil Bartle, PhD

traduzido por Inês Rato

Guia de Treinamento

Contribuições serão adicionadas ao topo desta coleção conforme eu as recebo

De: "h. Anderson"
Tema: soc 160 indolências
Data: Domingo, 14 de março

Divórcio como desorganização pessoal e prejuízo para crianças.

O divórcio transforma-se de várias formas em desorganização pessoal. Primeiro, um divorciado tem de se submeter a um certo "renascimento pessoal" para tornar a descobrir sua identidade e reavaliar seu emprego, amigos, casa e outros assuntos, tais como terapia ou sair com outras pessoas. Em segundo lugar, uma desorganização financeira relacionada ao sustento dos filhos, custos com uma nova moradia, estabilidade familiar e assuntos relacionados à posse dos bens podem provocar estresse ao divorciado. Por fim, coisas como interacção com a família, com grupos de amigos, com famílias formadas a partir de novos casamentos, etc., sofrem graves alterações após o divórcio, o que pode ser devastador em particular para crianças. O divórcio pode realmente colocar uma pessoa numa situação desconhecida, levando tempo para se adaptar e lidar com essa vida nova.



De: "Morgan"
Data: Sábado, 13 de março

Dr. Phil,

Junto segue a nossa discussão para o blog do Panda
Muitas pessoas pensam ainda no divórcio como um processo caótico que estigmatiza tanto o casal quanto as crianças, o que não é verdade. O divórcio pode ser encarado como a solução para casamentos problemáticos e podendo resultar em criatividade e na sensação de liberdade.

1. Em vez de permanecer numa situação nada saudável, o casal pode libertar-se do casamento criando um ambiente melhor tanto para eles quanto para as crianças; reorganizando a estrutura familiar através da criação de famílias mono-parentais ou famílias misturadas.

2. O divórcio pode ajudar no desenvolvimento de formas criativas de se lidar com relacionamentos, tanto para as crianças quanto para os adultos, após a relação ter-se dissolvido por causa da nova reorganização da estrutura familiar.

3. O divórcio pode ser uma solução para as mulheres, dando-lhes mais liberdade e criatividade quando não têm de desempenhar o papel esperado de mãe e esposa.

Se conseguirmos ver o divórcio como a solução para casamentos infelizes ou pouco saudáveis, isso ajudaria a fazer desaparecer o estigma que rodeia o divórcio. Políticas e leis poderiam acompanhar os novos valores sobre o divórcio e ajudar a lidar com a reorganização das famílias, especialmente quando se está a lidar com crianças que vivem abaixo da linha da pobreza.



De: "Cori"
Assunto: A questão da Cori e o comentário na aula
Data: Sábado, 13 de março

Olá, Doutor Phil.

Estou a falar em nome dos totem Beavers:

Nossa questão sobre o divórcio como uma desorganização social pode se apresentada em várias áreas, mas encontrei 3 que são as mais afectadas:

1. Difícil para as crianças - falta de apoio parental, diminuição da motivação, sentimento de não ser desejado, fuga de casa, ou cenários ainda piores.

2. Economia familiar - todos os bens partilhados têm de ser divididos, por exemplo: casa, carro, casas de fim-de-semana, animais domésticos, amigos, etc.

3. Feminização da pobreza - mães e pais solteiros estão normalmente em cima da linha da pobreza ou apenas ligeiramente acima dela. Empregos que pagam menos e empregos part-time para poderem trabalhar um período e sustentar a família noutro.

Gostaria também de acrescentar ao debate da aula de sexta sobre o divórcio onde acredito que cada situação é diferente. Em séculos passados e no atual, as crianças eram e são normalmente atribuídas à mãe. Mas cada vez mais está a ser dada ao pai a oportunidade de provar que também é um progenitor capaz. É realmente um assunto complicado quando se trata de decidir qual dos dois será o melhor para sustentar a criança. Todas as pessoas são diferentes e, portanto, penso que o divórcio será diferente para cada indivíduo.



De: "Andrew"
Tema: Trabalho de grupo sobre divórcio
Data: Sexta, 12 de março

4. O divórcio como problema económico e pessoal para as mulheres, mais do que para os homens; e como principal contribuinte para a feminização da pobreza (desde os anos de 1980 até ao início do séc. XXI).

Nós somos as joaninhas e acreditamos que o divórcio é uma das principais causas da feminização da pobreza porque:

- As mulheres só foram realmente aceites como força de trabalho nos últimos 40 anos. Quando um casal se divorcia, a mulher, que então podia ter sido apenas donas de casa, precisa de sair de casa e entrar para o mercado de trabalho. Isto pode ser uma tarefa extremamente difícil porque muitas destas mulheres nunca trabalharam antes e não terão as habilidades necessárias para conseguir um emprego.

- Após um divórcio, o ex-marido tentará não desperdiçar dinheiro. Após um curto período de tempo, terão mais dinheiro do que quando estavam casados porque não têm que continuar a sustentar as suas famílias, e dessa forma suas despesas irão diminuir. No entanto, as mulheres, especialmente as que eram donas de casa, vêem suas despesas aumentar, perdendo assim mais dinheiro, assim como tempo para poderem passar com os filhos. Cerca de 87% das crianças acabam a viver com as mães após o divórcio mesmo quando a qualidade de vida dos pais melhora consideravelmente enquanto que a das mães piora. Em média, as mulheres sentem uma perda de qualidade de vida em cerca de 73%. Já os homens vêem a sua qualidade de vida aumentar em cerca de 42%.

- Há uma certa neutralidade nas leis, embora quase sempre os homens freqüentemente sejam os mais favorecidos no que diz respeito a cargos profissionais e salários. Quando ocorre o divórcio, os bens são divididos de forma igual. Mas na realidade, o homem está a ganhar muito mais dinheiro que a sua parceira. Portanto, a decisão judicial é injusta, pois a cada ano os homens são saem com muito mais dinheiro.

Encontrámos uma citação num livro sobre Famílias que apoia o nosso ponto de vista: "Mulheres são duplamente condenadas. Se ficam em casa para tomar conta dos filhos, são muitas vezes vistas como incapazes de providenciar um ambiente financeiro tão seguro como aquele que poderia ser fornecido pelo pai." (Baker, 224). "Quando mulheres trabalham fora de casa, são vistas como mães part-time e menos dedicadas aos seus filhos." (Baker, 224).

Andrew, Angela, Bevan e Bhusheun



Data: Quinta, 11 de março
De: "Colleen"
Tema: Resposta à questão sobre o divórcio
Olá, Dr. Phil.
Encontra-se em anexo a resposta à questão do debate sobre o divórcio dos "Lobos".
Colleen,

O divórcio é um grande problema para as crianças; elas irão sentir uma falta da socialização duo-parental, uma dinâmica familiar instável, e sua situação sócio-económica diminuída. Esta fará com que as crianças percam oportunidades que antes eram possíveis. Também, quando falta a socialização duo-parental, elas são inicialmente socializadas (educadas) apenas por um género, em vez de ambos. Por último, o divórcio cria uma dinâmica familiar instável: as crianças têm dois lares, dois grupos de amigos e, essencialmente, duas vidas diferentes. Isso prejudica a vida dessas crianças e de muitas outras.

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Última actualización: 2012.02.22

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