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por Phil Bartle, PhD

traduzido por Hildebrando Campos Neto


4. Os Modelos de Ensino Não Devem Ser Inspirados em Escolas para Crianças:

Quando fazemos algo, como ensinar, frequentemente usamos modelos de comportamento. Por vezes nos utilizamos deliberadamente de modelos padrões, pessoas mais velhas ou outras que respeitamos e conscientemente queremos emular. Já outras vezes nem mesmo estamos cientes de estar usando modelos, e simplesmente fazemos o que intuitivamente parece "correto" fazer. Isto é baseado em nossas próprias suposições e nas de outros sobre o que deveríamos fazer.

Há um perigo, portanto, se nossa única experiência com o aprendizado, e especialmente ao aprender a ler e escrever, for a escola. O perigo é que podemos estar usando a escola como nossa única fonte de modelos para alfabetizar.

Precisamos nos esforçar para recordar como se fazem as coisas na escola e cuidadosamente descartar as que não sejam apropriadas para adultos e as que possam impedir sua alfabetização. Algumas delas são: insistir na disciplina, ordenar aos estudantes que sempre encarem o professor como o detentor da razão, agir como fontes de sabedoria e conhecimento.

Em algumas escolas, mas não em todas, os professores insultam os alunos na frente dos seus colegas, punem-nos com castigos físicos, punem-nos verbalmente, falam-lhes de forma arrogante e com um ar superior, criticam-nos e desprezam-nos. Conquanto muitos destes comportamentos por parte dos professores estejam, felizmente, desaparecendo das escolas em todo o mundo, devem ser evitados meticulosamente durante a alfabetização de adultos.

Considere formas alternativas de interação com os alfabetizandos. Não dê aulas; em vez disto, realize seminários para discutir sugestões e planejar atividades, e organize viagens de campo e projetos para levar a cabo essas atividades. O modelo sugerido aqui tem dois tipos de sessões.

O primeiro seria como uma reunião. Não deve ser chamada de aula, embora possa utilizar uma sala de aula como local. Uma "reunião" pode ser usada para identificar necessidades, níveis de alfabetização já obtidos pelos participantes, gerar idéias para projetos de aprendizagem, planejar estes projetos e realizar atividades suplementares após as viagens de campo.

O segundo tipo de sessão seria uma "viagem de campo" ou um "projeto" planejado pelos participantes em grupos na primeira sessão. Pode ser uma viagem ao litoral para anotar os nomes e os preços dos peixes à medida que são trazidos. Pode ser uma ida a um mercado para fazer o mesmo com os itens vendidos aí. Pode ser uma viagem até um kraal (curral) para identificar gado. Pode ser uma excursão a uma fazenda para identificar as lavouras. Pode ser uma visita a uma cozinha para identificar utensílios ou receitas. Pode ser uma visita a uma construção para identificar ferramentas, ofícios ou o processo de construção.

Encoraje seus participantes a serem criativos, lembrando-se que o conteúdo deve ser apropriado à situação deles.

Tudo isto requer um alto grau de colaboração entre os participantes. Ao fazer estas coisas – planejar, implementar e realizar atividades suplementares (viagem de campo, projecto) – estão esforçando-se para capacitar-se. Não tome decisões por else; quando else mesmos o fazem, fortalecem-se na tomada de decisões. Tornam-se mais fortes e capacitados.

Seus participantes não são alunos nem crianças; são seus iguais e seus parceiros em um empreendimento nobre e desafiador. Nunca se esqueça disto e sempre aja com else tendo isto em mente.

Notas sobre todo o anterior (documento longo)

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Última actualização: 30.11.2011

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