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Proibições alimentares específicas por área

por Phil Bartle, PhD

traduzido por Leandro Chu

Quando eu estava em Aboam com a Nana Adwoa, a כkomfo  (possuída = sacerdotisa) do Nansing — uma poderosa entidade protetora que vive em um rio dentro de uma caverna, vi que ela não podia comer milho.

Adwoa with her baby, cleaned and dressed in preparatation for possession

Nana Adwoa

O problema ao se fazer suposições é que geralmente são feitas com base em nossa cultura de origem, e às vezes o fato de se generalizar as coisas não é apropriado na cultura em questão.

Levei Nana Adwoa para visitar onde eu estava hospedado na Universidade de Cabo Corso, onde eu lecionava. Aboam é o distrito kwawu da região leste, enquanto Cabo Corso fica na região central de Gana.

Na Universidade de Cabo Corso

Comprei uma espiga de milho cozido perto de minha residência e senti pena por ela não pode comer milho. Mas ela disse "Oh, não precisa!". "Eu gosto de aburu. Só não posso comer o milho cultivado que é regado pelo Rio Nansing". O deus representa tanto o rio no solo quanto a água da chuva que escorre para aquele rio, e até as nuvens que carregam a chuva fornece água para o cultivo do milho naquele vale. Ela (Adwoa) não deixa de comer todos os alimentos cultivados no vale, mas o milho ela não come. Então ambos nos deliciamos com uma espiga de milho em Cabo Corso.

aburu (Zea mays ssp. mays)

Os akans tem sobretudo dois tipos de proibições alimentícias. Tem aquela herdada das mães (como membros de uma matrilinhagem), são relacionadas ao animal o qual é totem da matrilinhagem. Eu fui adotado pelo clã matriarcal Asona, portanto a rapina de pescoço branco era minha irmã, e comê-la seria tão horrível quanto o canibalismo. E aquela herdada dos pais (proveniente de deuses ancestrais locais), relacionado a pureza, o alimento é considerado treif ('impuro'). Portanto, são dois princípios distintos para se evitar alimentos específicos.

A palavra local em akan é kyire, derivada de "atrás" (ficar atrás de mim), significa "odiar".

Minha suposição, com base na minha cultura de origem (canadense), é que se alguém fica proibido de consumir um alimento (e.g. carne de porco), não importa a origem do alimento. Esta informação complementa outro dado que aprendi. Há alguns alimentos que a Adwoa pode comer, e algumas atividades (e.g. sexo) que ela pode fazer sempre que quiser, a não se durante o período de 24h antes de um dabone (dia sagrado). Neste, ela deve respeitar as proibições para que seu corpo fique mais receptivo ao deus, que a possuirá durante o afahye. Tanto o local quanto o dia (da pessoa e da fonte de alimento) são, portanto, variáveis que afetam algumas proibições.

Para um כkomfo, as proibições alimentares são aquelas do espírito protetor, que talvez evite diversos alimentos, portanto o כkomfo deve ficar atento para que seu corpo esteja preparado e em boas condições para ser possuído pelo deus.

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